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Inflação: E agora José, como ficam os meus investimentos?

  • Angelo Larozi
  • 30 de ago. de 2016
  • 2 min de leitura

Os mais jovens não vivenciaram o período de inflação em que os nossos pais e avós viveram, em especial na década de 80 e inicio de 90, onde chegamos a ter inflação acima de 80% ao mês.


A final de contas, o que é a inflação?


A taxa de inflação é o aumento no nível de preços. Ou seja, é a média do crescimento dos preços de um conjunto de bens e serviços em um determinado período.


Qual é o índice que mede a inflação?


Temos alguns índices que medem a inflação, IGP-DI, IGP-M, INPC, IPC-S, IPC-Fipe, porém o oficial é o IPCA que significa Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo.


E como ele é medido?


O IBGE, calcula mensalmente a variação do custo de vida médio de famílias com renda entre 1 e 40 salários mínimos das 11 principais capitais do país. Os preços são coletados em mais de 28 mil comércios visitados pelos pesquisadores.


O que isso significa na prática?


O poder de compra do dinheiro diminui, segundo dados do Procon-SP com uma nota de R$ 50,00:


Em julho de 1994 (início do plano real), você comprava 5 kg de pão, 6 kg de carne, 5 litros de leite, 4 kg de açúcar, 6 kg de arroz, 5 kg de feijão e 1 kg de café.


Em abril de 2013, você comprava 0,9 kg de pão, 1,1 kg de carne, 0,9 litro de leite, 1,4 kg de açúcar, 1,6 kg de arroz, 0,8 kg de feijão e 0,5 kg de café.

E como ficam os nossos investimentos?

Nesta terça-feira, dia 30 de agosto de 2016 o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central se reúne para decidir a Selic (taxa básica de juros do país). Atualmente está em 14,25% ao ano e a tendência é de manutenção, pelo menos até este momento.


O Brasil possui umas das maiores taxas de juros do mundo, mas agora que você entende de inflação, fique atento a taxa de juros nominal e real na hora de investir.

Qual é a diferença?


A taxa de juros nominal não desconta a inflação.


Já na taxa de juros real a inflação é descontada.


Isto faz diferença no resultado final da sua aplicação, pois você olha uma taxa positiva que pode se transformar em uma rentabilidade negativa.


Um exemplo, em 2015 a inflação medida pelo IPCA foi de 10,67% ao ano e a rentabilidade da poupança no mesmo período foi de 8,07% ao ano, ou seja, quem aplicou na poupança teve perda de 2,35%


Então é preciso ficar atento, pois você pensa que está ganhando e na verdade está perdendo para a inflação.


Outro exemplo atual, a taxa básica de juro (Selic) é de 14,25% ao ano e segundo o relatório focus do banco central em 26/08/2016, o IPCA é de 5,32% ao ano, por tanto a sua rentabilidade real é de 8,48% ao ano.


Veja como se calcula a rentabilidade real:

 
 
 

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